ATENDIMENTO PSICANALÍTICO | Consulta Clínica em São Paulo - SP
Consultas
Idosos, Adultos, Adolescentes, Infantil
Agendar: | contato@lucianakie.com.br
Local: Consultório - Al. Jaú, 72. Cj 15. Jardins | São Paulo -SP
PSICANÁLISE | Método e Tratamento Clínico
O que é Psicanálise? Quem faz?
A psicanálise foi fundada por Sigmund Freud (1856-1939) há mais de um século como uma forma de psicoterapia. Continuamente revisitada por aqueles que se dispõe ao atendimento clínico e a formalização da práxis, entre estes, Jacques Lacan, a clínica psicanalítica enquanto método de tratamento e de investigação mantem-se atual.
O atendimento psicanalítico visa o acolhimento do mal-estar e o tratamento do sofrimento psíquico daquele nos fala em sua singularidade, em nossos tempos.
Os modos de nos definir e pelos quais nos percebermos são permeados de ideais e construções sócio históricas muitas vezes impostos, repetidos e transmitidos de forma desapercebida, mas não sem consequências.
Faixa etária, fases da vida, gerações (criança, adultescente, terceira idade, y, x, boomers, nem-nens, millennials etc.); cor de pele, raça, etnia; anatomia, identidade de gênero, orientação afetiva (cis, trans, hétero, homo etc.); papéis familiares, profissionais e culturais (casais, pais, separados, mães, filhos, gestantes, puérperas, adotados, empresários, aposentados, desempregados etc.) ; diagnósticos biofísicos, intelectuais, comportamentais; catalogação patologizante de sinais, sintomas e distúrbios (TOC, depressão, ansiedade, déficit de atenção, hiperatividade, estresse pós-traumático, somatização etc.), os herdados da própria psicanálise (neurose obsessiva, histeria, esquizofrenia, paranoia, fetichismo), crenças, partidos etc., etc.
Diversos e ainda assim categorizáveis. Tantos, que se torna cansativo tentar escrevê-los todos. Por vezes, vacilam no encontro com a particularidade da vivência pessoal diante dos acontecimentos da vida, mas também podem pesar.
Todavia, cada termo possui um conjunto de características próprias que o qualifica e nos identifica, constitui-nos, dão-nos lugar. O que torna possível definir previamente o público a quem se destina nossos serviços, delimitar assim especializações psicoterapêuticas e especificações necessárias para a efetivação de políticas públicas e outros fins.
Porém, a escuta clínica da psicanálise privilegia o encontro,
no um a um e a cada sessão de análise.
Abertura a um tempo em que não cabe a adaptação a padrões prévios, lugar sem medidas normatizadas as quais se adequar. Assim como o inusitado que se apresenta nas razões que levam alguém a agendar uma consulta com uma psicanalista.
Somos com o outros, e mais. Para além das identificações e fatos biográficos concretos, há algo de radicalmente singular na maneira como cada um de nós se relaciona com isso e com esses tantos outros que nos nomeiam. Algo que não nega a alteridade, antes a reconhece ali onde somos determinados, paradoxalmente, nosso “grão de liberdade”.
Liberdade e responsabilidade, pois,
o que cada um faz a partir daí é escolha.
* Por Luciana Kie, psicanalista. E-mail: contato@lucianakie.com.br
Consultório de Jacques Lacan (1901-1981). Rue de Lille 5, Paris.
Foto acervo pessoal
Consultório de Jacques Lacan (1901-1981). Rue de Lille 5, Paris.
Foto acervo pessoal